sexta-feira, 21 de maio de 2010

rock n'rool

Ando com minha solidão
por todos os quateirões da cidade,
vendo onde posso deixa-la em lugar seguro
e bem acompanhada.
Comigo ela sofre
e fica pesada.
Há de haver um lugar em que ela se sinta a vontade
e deixe de ser pesada.
As minhas costas sentem o seu peso
e já estão encurvadas.
Não quero mais sua companhia.
Deixa-la em qualquer lugar
esta é a atitude certa.

O MURO

Desço tranquilo
passo a passo
por lugares que já passei
sem notar nada do que se passa

A passos largos
atravesso toda a minha vida
por estas ruas impregnadas
de odores indescritiveis

Vou
só esta certeza
tras meu coração .
Solenemente indo
calado e só.

AMANHECER

Cada amanhecer é um nascimento,
não só do dia,
mas também dos homens e de seus espiritos
que retornam de seus passeios estelares
enquanto dormem os corpos fisicos.
È a oportunidade a mais de sermos melhores
de obter mais compreensão
de enxergamos o outro, com o respeito nescessário
de se auto-avaliar
e concretamente optar pelo bem.
Estas são palavras vãns
que talvez não tenham validade como construção de um poema.
Mas, a cada amanhecer,
o poeta sabe onde esta a poesia
do dia que inicia,
e isto é fatalmente verdade.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

LUA CHEIA

Lua dos chacais humanos
inofensivos
Entorpecidos por uma alegria que lhes chegam atráves da lua cheia.
Existem, creiam.
Nestas luas chacais inofensivos
que escrevem poemas
para nenhum leitor
são como gatinhos.
E é nestas noites que descobrem
o que viemos fazer aqui.
A pergunta universal:
O que somos ? e para onde vamos ? e de onde viemos ?
Certos chacais nestes dias sabem a resposta.
Mas, ao amanhecer esquecem e voltam a ser gatinhos
espertos no que lhes convem.

POEMA

O vento fraco que entra
pela janela ao fim da madrugada
trará o fim do fim ?

Onde colocarei tudo aquilo que não fiz ?
Como abraçarei o amor que não senti ? assim como o ódio?

Ficarão as paixões virulentas
que deixam cicatrizes
em um para sempre que não existe.

Acaba-se o sonho
os pés tocam o piso frio.
Junto com o vento minha alma fria
fica a ponto de desistir,
já que nada encontrou.
Só lhe resta o dia
que irremediavelmente nascerá.

POEMA

O vento fraco que entra
pela janela ao fim da madrugada
trará o fim do fim?

Onde colacarei tudo aquilo que não fiz ?
Como abraçarei o amor
Que não senti ? assim como ódio ?

Ficarão as paixões virulentas
que deixam cicatrize
em um para sempre que não existe ?

Acaba-se o sonho
os pés tocam o piso frio.
Junto ao vento minha alma fria
fica a ponto de desistir
já que nada encontrou.
Só lhe resta o dia
que irremediavelmente nascerá.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

TEXTOS EM ONDAS

Felicidade é devolução, a gente não dá o que tem, a gente tem o que dá

É equivoco adaptar a verdade ao nosso modo de ver.

O tempo passa e a gente se arrepende de tantas bobagens, apanhe calado.

A inspiração nunca procura a quem tem consolo, os maiores genios da humanidade foram, e são movidos a dar.

Quem verdadeiramente ama só consegue enxergar os olhos da pessoa amada, esquecendo o resto.