segunda-feira, 17 de maio de 2010

POEMA

O vento fraco que entra
pela janela ao fim da madrugada
trará o fim do fim ?

Onde colocarei tudo aquilo que não fiz ?
Como abraçarei o amor que não senti ? assim como o ódio?

Ficarão as paixões virulentas
que deixam cicatrizes
em um para sempre que não existe.

Acaba-se o sonho
os pés tocam o piso frio.
Junto com o vento minha alma fria
fica a ponto de desistir,
já que nada encontrou.
Só lhe resta o dia
que irremediavelmente nascerá.

2 comentários:

  1. Eu sou o próprio autor da página que não consigo encontar um meio de voltar a fazer pstagens no blog >

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  2. quero fazer postagens em meu própio bolg.

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