O vento fraco que entra
pela janela ao fim da madrugada
trará o fim do fim?
Onde colacarei tudo aquilo que não fiz ?
Como abraçarei o amor
Que não senti ? assim como ódio ?
Ficarão as paixões virulentas
que deixam cicatrize
em um para sempre que não existe ?
Acaba-se o sonho
os pés tocam o piso frio.
Junto ao vento minha alma fria
fica a ponto de desistir
já que nada encontrou.
Só lhe resta o dia
que irremediavelmente nascerá.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
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